...Nunca desista do rock' n roll
sexta-feira, 26 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
aos meus amores eternos
Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Carlos Drummond de Andrade
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 20 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Querer - Pablo Neruda
Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.
sábado, 13 de junho de 2009
#melhores frases
“Os amantes de verdade não temem águas tempestuosas ou turvas. O que tememos são águas rasas!” (Irvin D. Yalom in Quando Nietzsche Chorou)
#melhores frases
"A incessante labuta do intelectual, despejando todo este conhecimento para dentro do cérebro pela abertura de três milímetros na íris."
Irvin D. Yalom
Irvin D. Yalom
quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
"Au-gosto" de um @fvanzo dos anjos
O Lamento das Coisas
de Augusto dos AnjosTriste, a escutar, pancada por pancada,
A sucessividade dos segundos,
Ouço, em sons subterrâneos, do Orbe oriundos,
O choro da Energia abandonada!
É a dor da Força desaproveitada,
- O cantochão dos dínamos profundos.
Que, podendo mover milhões de mundos,
Jazem ainda na estática do Nada!
É o soluço da forma ainda imprecisa…
Da transcendência que se não realiza…
Da luz que não chegou a ser lampejo…
E é, em suma, o subconsciente aí formidando
Da Natureza que parou, chorando,
No rudimentarismo do Desejo!
VERSOS ÍNTIMOS - Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
domingo, 7 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Nada é impossível de mudar
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.
Bertolt Brechet
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.
Bertolt Brechet
sexta-feira, 5 de junho de 2009
The Carnival Is Over - Dead Can Dance
Lá fora
O aglomerado de nuvens de uma tempestade
Se moveu silenciosamente pelo boulevard empoeirado
Onde flores erguem suas frágeis hastes
Então elas podem por sua vez
Tocar o céu e beijá-lo
Elas são movidas por um estranho desejo
Invisível aos olhos humanos
Alguém está chamando
Eu me lembro de quando você segurou minha mão
No parque nós brincaríamos quando o circo veio à cidade
Olhe! Bem aqui
Lá fora
O aglomerado do circo
Se moveu silenciosamente pelo pelo boulevard molhado
A procissão já passou, a gritaria terminou
Os estranhos talentosos já estão deixando a cidade
Eles são movidos por um estranho desejo
Invisível aos olhos humanos
O carnaval terminou
Nós sentamos e observamos
Assim como a lua ergueu-se ao céu novamente
Pela primeira vez
Composição: Brendan Perry
O aglomerado de nuvens de uma tempestade
Se moveu silenciosamente pelo boulevard empoeirado
Onde flores erguem suas frágeis hastes
Então elas podem por sua vez
Tocar o céu e beijá-lo
Elas são movidas por um estranho desejo
Invisível aos olhos humanos
Alguém está chamando
Eu me lembro de quando você segurou minha mão
No parque nós brincaríamos quando o circo veio à cidade
Olhe! Bem aqui
Lá fora
O aglomerado do circo
Se moveu silenciosamente pelo pelo boulevard molhado
A procissão já passou, a gritaria terminou
Os estranhos talentosos já estão deixando a cidade
Eles são movidos por um estranho desejo
Invisível aos olhos humanos
O carnaval terminou
Nós sentamos e observamos
Assim como a lua ergueu-se ao céu novamente
Pela primeira vez
Composição: Brendan Perry
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
"Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Sarah Westphal
Sarah Westphal
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